Sauna grátis

Se tem uma coisa que a "paraibada" não tá acostumada é com um calor infernal como o que faz aqui no Rio de Janeiro. Ontem fez um dia absolutamente atípico de agosto e rolou um calorzão de dar dó. A minha mãe pela primeira vez experimentou a ira de São Pedro contra os cariocas: - Minha filha... como a gente faz pra dormir numa sauna? O ar quente queima, como se a gente tivesse tomado sol o dia inteiro na praia. Um horror. É inverno, mas o calor de ontem foi típico dos piores verões daqui. Se me disserem que tem algo a ver com o que formou o Katrina, eu não vou estranhar. Já comprei muitos presentes de aniversário pra mim, mas acho que inda vai ter mais: um ar condicionado.

Deus salve Oliver

Ai, gente... li um blog agora que me deixou triste. Lembram daquele dia que eu saí com a Nata Intelectual Blogueira? Era justamente a despedida do Alex, que estava indo embora pra New Orleans fazer doutorado. Acontece que mal ele chega lá, lá vem um furacão, o Katrina, e a cidade tem que ser evacuada. Até aí tudo bem... Lá é primeiro mundo, e se vocês forem lá ver, ele descreve como a coisa é organizada e termina dando certo... O problema é o Oliver. O cachorrinho dele. O Oliver não pode sair com ele da cidade. Teve que ficar em casa, preso, com muita comida, mas esperando o furacão. Só de pensar nisso me dá vontade de chorar. Como que podem fazer isso? Será que não tem um orgão por lá encarregado dos animais? :( O que mata é que ele acabou de chegar e não soube como se virar pra resolver a vida do Oliver assim, de repente. Vamos rezar pelo Oliver, pessoal... Tadinho.

Kafta Loca

Pelo que eu leio por aí, no Brasil, se costuma generalizar o pessoal do Oriente Médio como "Turco". Assim como aqui no Rio se generalizam os nordestinos como "paraíba". Então eu sou uma paraíba turca, pq eu tenho um pezinho lá na terra de Alá, meu bom Alá. Desde criança sou acostumada com comida árabe, e não tinha comido em nenhum restaurante, comida melhor do que as que minhas tias fazem. Até ontem. Achei o restaurante de comida Árabe que faz comida árabe gostosa de verdade: Amir, em Copacabana. Quem aprecia a culinária Árabe, não pode deixar de ir lá. Fica no entorno da praça do Lido. Não deixem de experimentar o Arroz Marroquino e a Salada Fatouch. Foi o que eu comi hehehe. Fica aqui a minha sugestão. Amir Rua Ronald de Carvalho, 55, Loja - C2 Fone: (21) 2275-5596

Vitória para "Dona Vitória"

Aposentada ajuda a prender bandidos

Senhora de 80 anos, vizinha de favela em Copacabana, filmou o tráfico local a partir da janela de seu apartamento. Até agora, 15 criminosos foram presos com base nas imagens

Caraca... a coroa é corajosa, viu? Ontem mesmo nos meus devaneios "skylabísticos" De vez em quando tenho preocupações meio trágicas, como terremotos, maremotos e assaltos. O SkyLab foi a primeira preocupação da infância., estava pensando no que eu faria se visse um bandido entrando no prédio. Como eu já contei aqui, meu porteiro prendeu 3 bandidos no elevador, chamou a polícia, e arrumou uma confusão: os bandidos foram soltos e agora passam na rua fazendo cara feia pra ele, além da chatice com julgamento e etc. Penso em instalar câmeras por conta própria no meu corredor, pra que eu possa ver quem está tocando a campanhia. Eu acho que não teria coragem nem de chamar a polícia com medo da retaliação deles depois, porque terminam sendo soltos ou fugindo mesmo, e também com medo da chatice da justiça. Agora ela está sob a guarda do Estado. Tsc, Tsc... Desejo que a "Dona Vitória" saia vitoriosa desta. UPDATE (25/08/2005): Quanto mais eu leio e ouço sobre essa história, mais me impressiono... Que velhinha danada! Aos 80, comprou uma câmera, operou sozinha e deu um banho na polícia! Porque que a polícia não já tinha feito isso, hein? Falta de interesse! Tem tudo rabo preso!

Assim caminha a humanidade

Costumam dizer que inventaram o computador para resolver problemas que nós não tínhamos. Assim como inventaram os celulares, para atendermos ligações, que antes não tínhamos necessidade de antendê-las. E agora mais uma consequência da modernidade: Justiça da Califórnia impõe deveres a casais gays separados com filhos

...tribunal outorgou a uma mulher do condado de Marin o direito de ser considerada a segunda mãe dos filhos de sua ex-companheira, mãe biológica das crianças, que se mudou para outro estado após a separação.

Interessante, né? Agora necessitamos de anti-vírus, pendurucalhos piscantes e mais leis.

Cem anos de perdão

Ontem eu vi uma reportagem no RJ TV, sobre um preso que estava fazendo chantagem por celular (estas bostas só não ficam fora de área dentro dos presídios), com alguns acessores de políticos, tentando estorquir dinheiro, claro. Não achei a reportagem no O Globo, senão colocaria o link aqui. Pô... seria bom que a moda pegasse, né? Ao invés de ficarem atacando a nós, pobres assalariados, com mentiras de sequestros por celular, bem que esses FDP desses bandidos (os presos) podiam encher o saco mesmo de quem tem dinheiro (os FDP bandidos soltos), roubado, inclusive, pra ser roubado. Devia ser até atenuante na pena. Afinal de contas ladrão que rouba ladrão... UPDATE (12/08/2005): E não é que o tal político chantageado é o Roberto Jefferson? Hahahahaha. O bandido ( o preso) dançou, claro... Foi brigar logo com cachorro grande! UPDATE (13/08/2005): E virou moda mesmo: Bandidos assaltam casa de advogado de Waldomiro Diniz e Duda Mendonça

Infantis e imaturos, graças a Deus

Eu ia começar o post dizendo que hoje vou me encontrar com a Nata Blogueira (como o convite foi feito, hehehe), mas tenho que corrigir isso: Hoje vou me encontrar com a Nata Intelectual Blogueira. Por que nesse mundo de blogs, existem várias categorias:

• Os Ninguém perguntou minha opinião, mas eu tô dizendo
• Os Intelectuais
• Os sexistas
• Os "mulézinha"
• Os piadistas
• Os jornalistas
• Os Diarinhos
• Os musicais
• Os poéticos
• Os temáticos
• ...

Eu encaixaria o meu blog na primeira e na última categoria, com uma pitada de diarinho (como em todos os outros), mas como eu sou infantil, imatura, muito gente boa e querida (hehehe), tenho amigos da Nata Blogueira de todas as outras categorias.

E hoje vou tomar uma coca-cola light, com gelo e limão, com Rafael Galvão e sua turma. Vou apenas balançar a cabeça, figindo que compreendo a conversa deles (hehehe), mas vai ser muito bom.

update (08/08/2005): Happy hour na Cinelândia é o "must".

Foto de João M.

A arte da cueca

Até que ponto vai a criatividade do CERUMANO? Hehehe... Recebi por e-mail:

I - Um Haicai: "Cueca e dinheiro, o outono da ideologia do vil companheiro." II - À moda Machado de Assis: "Foi petista por 25 anos e 100 mil dólares na cueca" III - À moda Dalton Trevisan: "PT. Cem mil. Cueca. Acabou." IV - À moda concretista: "PT cueca cu PT eca peteca te peca cloaca". V - À moda Graciliano: "Parecia padecer de um desconforto moral. Eram os dólares a lhe pressionar os testículos". VI - À moda Rimbaud: "Prendi os dólares na cueca, e vinte e cinco anos de rutilantes empulhações cegaram-me os olhos, mas não o raio-x" VII - À moda Álvaro de Campos: "Os dólares estão em mim/ já não me sou/ mesmo sendo o que estava destinado a ser/ nunca fui senão isto: um estelionato moral/ na cueca das idéias vãs" VIII - À moda Drummond: "Tinha um raio-x no meio do caminho" IX - À moda Proust: "Acabrunhado com todas aquelas denúncias e a perspectiva de mais um dia tão sombrio como os últimos, juntei os dólares e levei-os à cueca. Mas no mesmo instante em que aquelas cédulas tocaram a minha pele, estremeci, atento ao que se passava de extraordinário em mim. Invadira-me um prazer delicioso, isolado, sem noção da sua causa. Esse prazer logo me tornara indiferente às vicissitudes da vida, inofensivos seus desastres, ilusória sua brevidade, tal como o fazem a ideologia e o poder, enchendo-me de uma preciosa essência." X - À moda TS Eliot: "Que dólares são estes que se agarram a esta imundície pelancosa?/ Filhos da mãe! Não podem dizer! Nem mesmo estimam/ O mal porque conhecem não mais do que um tanto de idéias fraturadas, batidas pelo tempo/ E as verdades mortas já não mais os abrigam nem consolam." XI - À moda Lispector: "Guardei os dólares na cueca e senti o prazer terrível da traição. Não a traição aos meus pares, que estávamos juntos,mas a séculos de uma crença que eu sempre soube estúpida, embora apaixonante. Sentia-me ao mesmo tempo santo e vagabundo, mártir de uma causa e seu mais sujo servidor, nota a nota". XII - À moda Lênin: "Não escondemos dólares na cueca, antes afrontamos os fariseus da social-democracia. Recorrer aos métodos que a hipocrisia burguesa criminaliza não é, pois, crime, mas ato de resistência e fratura revolucionária. Não há bandidos quando é a ordem burguesa que está sendo derribada. Robespierre não cortava cabeças, mas irrigava futuros com o sangue da reação. Assim faremos nós: o dólar na cueca é uma arma que temos contra os inimigos do povo. Não usá-la é fazer o jogo dos que querem deter a revolução. Usá-la é dever indeclinável de todo revolucionário." XIII - À moda Stálin: "Guarda e passa fogo na cambada!"